quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Operação de Whipple





Após realizar a trigésima Operação de Whipple (Gastroduodenopancreatectomia cefálica), veio-nos a mente lembranças da primeira vez que realizamos essa cirurgia no Piauí em fevereiro de 1993. Quase 20 anos depois alcançamos uma marca que está longe de ser considerada uma grande série. Nos primeiros dez casos tivemos 2 óbitos hospitalares, e nos últimos 20 só um óbito . Mostrando que atingimos uma taxa de mortalidade compatível com centros de maior experiência. É claro que está longe do grande cirurgião e professor de cirurgia JOHN CAMERON da prestigiada Universidade JOHN HOPINKINS, que obteve mortalidade zero em mais de 1000 casos consecutivos dessa grande operação.
Mas nossa pequena série de casos tem algo que considerei interessante. O primeiro e o trigésimo casos foram operados no Hospital Getúlio Vargas, hospital público e que funciona como hospital escola da Universidade Federal do Piauí - UFPI e da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. E o último caso teve um significado especial pela evolução favorável. Mostrando a Internos e Residentes que essa é uma cirurgia perfeitamente exeqüível em nosso meio
.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Programação da Disciplina de Bases da Técnica Cirúrgica e Anestsiologia da UFPI. 2011-2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

COORDENAÇÃO DA ÁREA DE CLÍNICA CIRÚRGICA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA: Bases da Técnica Cirúrgica e da Anestesia
Docentes: Antonio de Pádua, João Matos, José Lira, Kátia Marabuco, Raimundo Junior, Sandra & Zenon Filho



PROGRAMA DE ATIVIDADES II e III Unidades


DATA HORA GRUPO AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS PROFESSOR

20/09/11 07:00 TODOS Nutrição em cirurgia Kátia
08:00 B Seminário 03 Zenon
08:00 A Anestesia Sandra
Terça-feira 08:00 CD Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

22/09/11 07:00 TODOS Terapêutica transfuncional RJunior
08:00 B Seminário 04 Zenon
08:00 A Anestesia Sandra
Quinta-feira 08:00 CD Cirurgia ambulatorial RJunior

27/09/10
Terça-feira 07:00 TODOS Avaliação pré-anestésica. Medicação pré-anestésica João
08:00 B Seminário 05 Zenon
08:00 A Anestesia Sandra
08:00 CD Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

29/09/11 07:00 TODOS Monitoragem do paciente inconsciente ou anestesiado. Administração de líquidos no transoperatório. A ficha de anestesia João
08:00 B Seminário 06 Zenon
08:00 A Anestesia Sandra
Quinta-feira 08:00 CD Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

04/10/11 07:00 TODOS Manutenção das vias aéreas no paciente inconsciente ou anestesiado. Conceito de morte cerebral João
08:00 C Seminário 01 Zenon
08:00 D Anestesia Sandra
Terça-feira 08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

06/10/11
Quinta-feira 07:00 TODOS Anestesia geral inalatória e venosa. Recuperação pós-anestésica João
08:00 C Seminário 02 Zenon
08:00 D Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

11/10/11
Terça-feira 07:00 TODOS Anestésico local: Farmacologia, Toxicologia, uso clínico, técnica e complicações João
08:00 C Seminário 03 Zenon
08:00 D Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

13/10/11
Quinta-feira 07:00 TODOS Anestesias raquidianas e bloqueios em geral João
08:00 C Seminário 04 Zenon
08:00 D Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior





20/10/11
Quinta-feira 07:00 TODOS 2º AVALIAÇÃO TODOS OS PROFESSORES QUE PARTICIPARAM DO BLOCO

25/10/11
Terça-feira 07:00 TODOS Tumores (1ª Parte) Pádua
08:00 C Seminário 05 Zenon
08:00 D Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

27/10/11 Quinta-feira 07:00 TODOS Tumores (2ª Parte) Pádua
08:00 C Seminário 06 Zenon
08:00 D Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial RJunior


01/11/11 Terça-feira 07:00 TODOS Tumores (3ª Parte) Pádua
08:00 D Seminário 01 Zenon
08:00 C Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior


03/11/11
Quinta-feira
07:00 TODOS Composição hidroeletrolítica e dinâmica da água e dos principais eletrólitos do organismo Lira
08:00 D Seminário 02 Zenon
08:00 C Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior


08/11/11 Terça-feira 07:00 TODOS Regulação da água e dos principais eletrólitos do organismo Lira
08:00 D Seminário 03 Zenon
08:00 C Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

10/11/11 Quinta-feira 07:00 TODOS Regulação do pH e dos líquidos orgânicos Lira
08:00 D Seminário 04 Zenon
08:00 C Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

17/11/11
Quinta-feira 07:00 TODOS Alterações do equilíbrio hidroeletorlítico dos líquidos orgânicos Lira
08:00 D Seminário 05 Zenon
08:00 C Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

22/11/11 Terça-feira 07:00 TODOS Choque Lira
08:00 D Seminário 06 Zenon
08:00 C Anestesia Sandra
08:00 AB Cirurgia ambulatorial / Enfermaria RJunior

24/11/11 Quinta-feira 07:00 TODOS 3º AVALIAÇÃO TODOS OS PROFESSORES QUE PARTICIPARAM DOS BLOCOS


29/11/10 Terça-feira 07:00 TODOS PROVA FINAL TODOS OS PROFESSORES








RELAÇÃO DOS SEMINÁRIOS



SEMINÁRIO I  PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DE ROTINA.

SEMINÁRIO II  PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CIRURGIA

SEMINÁRIO III  FERIDA OPERATÓRIA: CONDUTA NA EVOLUÇÃO NORMAL E NAS COMPLICAÇÕES.

SEMINÁRIO IV

SEMINÁRIO V

SEMINÁRIO VI 



COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS FREQÜENTES

ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA

FIOS E SUTURAS



BIBLIOGRAFIA


1. SEMINOTÉCNICA DA OBSERVAÇÃO CLÍNICA
José Ramos Júnior – Editora Savier
2. SEMIOLOGIA CIRÚRGICA
Luciem Leger – Editora Masson
3. CIRURGIA AMBULATORIAL
Fonseca, Savassi Rocha – Editora Guanabara Koogan
4. BASES DA CIRURGIA
Saul Goldenberg, Raul Bevilaqua – Editora E.P.U.
5. SIGNOS Y SINTOMAS EM CIRURGIA
C. Romieu, J. Vernhet, Y H. Pujol – Editora Toray-Masson
6. MANUAL ILUSTRADO DE DIAGNÓSTICO CIRÚRGICO
Albert B. Lowenfels – Editora Manole
7. LAS MANIPBRAS QUIRURGICAS
A. Spadafora – Editora Intermedica

8. CLÍNICA CIRÚRGICA
Davis Loyal
9. TÉCNICA CIRÚRGICA
Goffi, Fábio – Editora Guanabara Koogan
10. TÉCNICA CIRÚRGICA
Christmann, F. E.
11. CONTROLE CLÍNICO DO PACIENTE CIRÚRGICO
Ferreira, Barbosa Amancio
12. ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO
Gildberger, Emanuel
13. TÉCNICA CIRÚRGICA E CIRURGIA EXPERIMENTAL
H. P. Magalhães – Editora Savier
14. FUNDAMENTOS DE PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
Fernando Antonio Bohrer Pitrez – Fundo Editorial Byk
15. TÉCNICA CIRURGICA E CIRURGIA EXERIMENTAL
Ruy Garcia Marques
16. TÉCNICA OPERATÓRIA FUNDAMENTAL
Parra e Saad – Livraria Atheneu

sábado, 27 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

British Consensus on Fluid therapy

The British Consensus Guidelines on Intravenous Fluid Therapy for Adult Surgical Patients
Tradução: Raimundo Junior
Professor de Cirurgia da UFPI e Novafapi

Níveis de Evidência Científica
• Nível I – Evidência obtida de revisão sistemática de todos os relatórios relevantes (controle/randomizado)
• Nível II – Evidência obtida de ao menos 1 estudo adequadamente controlado e randomizado.
• Nível III.1 – Evidência obtida de estudos adequadamente controlados, mas sem randomização.
• Nível III.2 - Evidência obtida de estudos adequadamente controlados (cohort ou controle de caso) preferivelmente de mais de 1 centro ou grupo de pesquisa.
• Nível IV - Opinião de especialistas, baseadas na experiência clínica, estudos descritivos, ou relatórios de Comitês de Peritos.

Recomendação 1
Devido ao risco de induzir acidose hiperclorêmica na rotina prática, quando a ressucitação ou reposição com cristalóides estiver indicada, as soluções salinas balceadas, e.g. Ringer lactato/acetato ou a solução de Hartmann deve substituir a salina 0,9%, exceto em casos de hipocloremia, eg de vômitos or drenagem gástrica.
Evidência nível 1b
Recomendação 2
Soluções como Dextrose 4%/salina 0,18 e Dextrose 5% são fontes importantes de água livre para a manutenção, mas devem ser usadas com cuidado pois quantidades excessivas podem causar hiponatremia perigosa, especialemnte em crianças e idosos. Essas soluções não são apropriadas para terapia de ressuscitação ou reposição, exceto em condições de déficit significante de água livre, eg Diabetes insipidus.
Evidência nível 1b*
Recomendação 3
Para alcançar as necessidades de manutenção, os pacientes adultos devem receber sódio 50-100mmol/dia, e potássio 40-80mmol/dia em 1,5 – 2,5L de água oral, enteral ou parenteral (ou combinção). Quantidades adicionais devem ser dadaas somente para corrigir o déficit ou as perdas continuadas. Monitorização cuidadosa deve ser tomada usando o exame clínico, quadros de balanço de fluidos e pesagem regular quando possível
Evidência nível 5* Manutenção de Fluidos preoperatórios
Recomendação 4
Em pacientes sem desordens de esvaziamento gástrico submetidos a cirurgia eletiva, fluidos claros em resíduos não devem ser suspensos por mais de duas horas antes da indução da anestesia.
Evidência nível 1a*
Recomendação 5
Na ausência de desordem de esvaziamento gástrico ou diabetes, a administração preoperatória 2-3 horas antes da indução da anestesia, de bebidas ricas em carbohidratos pode melhorar o bem estar dos pacientes e facilitar a recuperação da cirurgia. Deve ser considerado na rotina de preparação em cirurgia eletiva.
Evidência nível 2a*
Recomendação 6
O preparo intestinal mecânico preoperatório não é benéfico e pode complicar o manuseio intra e posoperatório do balanço fluido e de eletrólitos. Seu uso deve assim ser evitado sempre que possível.
Evidência nível 1a* Recomendação 7
Quando o preparo mecânico intestinal for usado, desarranjos de fluidos e eletrólitos comumente ocorrem e devem ser corrigidos por fluido terapia intravenosa com soluções do tipo Hartmann ou de Ringer lactato/acetato.
Evidência nível 5*
Recomendação 8
Perda excessiva de aspiração gástrica/vômitos deve ser tratada preoperaóriamente com soluções cristalóides apropriadas a quais incluem com suplementação adequada de potássio. Hipocloremia é uma indicação para o uso de salina 0,9%, com adição suficiente de potássio e atenção para não produzir sobrecarga de sódio. Perdas de diarréia/ileostomia/fístula de intestino delgado/élio/obstrução, deve-se repor volume com solução de Hartmann ou Ringer lactato/acetato. Depleção salina, por exemplo devida a exposição excessiva a diuréticos é melhor conduzida com soluções balanceadas de eletrólitos como a solução de Hartmann.
Evidência nível 5*
Evidência nível 2a para Hartmann’s versus 0.9% salina.*
Recomendação 9
Em pacientes cirúrgicos de alto risco o tratamento com fluidos intravenosos e inotrópicos deve ser adicionado em alcançar os objetivos prederteminados para débito cardíaco e de oxigenação, pois isso pode melhorar a sobrevida. Evidência nível 1b*
Recomendação 10
A hipovolemia pre ou operatória deve ser diagnosticada baseada em fluxo sempre que possível.
Contexto clínico levado em conta indica se a hipovolemia é possivel ou aparente.
Quando medidas direta de fluxo não são possíveis, a hipovolemia é diagnostica em bases clínicas:
pulso, perfusão periférica e enchimento capilar, pressão venosa (PVJ/PVC) e escala de coma de Glasgow, junto com medidas de lactato e ácido-base
Um baixo débito urinário pode ser enganoso e precisa ser interpretado no contexto dos parâmetros cardiovasculares do paciente me mencionados acima.
Diagnóstico de hipovolemia: Evidência nível 1b*
Recomendação 11
Hipovolemia / perdas sanguíneas tratadas tanto com soluções balanceadas de cristalóides ou correspondentes colóides até que bolsas de hemácias sejam disponíveis.
Hipovolemia devido a inflamação severa como infecção, peritonite, pancreatite ou queimaduras deve ser tratada com correspoodente colóide ou cristalóide.
Dependendo da clínica atenção deve ser dada para administrar cristalóide balanceada ou colóide para normalisar os parâmetros hemodinânmicos e minimisar sobrecarga.
A habilidade de pacientes críticos de excretar excesso de sódio e água está comprometida, colocando-os em risco de edema intersticial severo.
A administração de grandes volumes de colóides sem água livre suficientes (eg dextrose 5%) pode preciptar um estado hipéroncótico. The administration of large volumes of colloid without sufficient free water (eg 5% dextrose) may precipitate a hyperoncotic state.
Adequado colóide ou cristalóide para hipovolaemia: Evidence level 1b*
Administração de suficiente água: Evidence level 5*
Recomendação 12
Dúvida diagnóstico de hipovolemia e a pressão venosa central não estiver aumentadndo , a resposta a infusão de um bolo de 200mL de colóide ou cistalóisde deve ser testada. Avaliar o débito cardíaco e volume sistólico por tecnologia de base de fluxo se disponível. Alternativamente, a resposta clínica monitorada pela medida/estimativa de pulso, enchimento capilar, PVC e pressão sanguinea antes e 15 minutos depois de receber a infusão. Este procedimenbto deve ser repetido até não haver mais aumento no volume sistólico e nos parâmetros clínicos.
Evidência nível para medida de fluxo: 1b*
Para infusão em bolus : Evidência nível 1b*
Volume a ser dado: Evidência nível 5 (consensus)*
Para colóide: Evidência nível 1b*
Manuseio de fluidos intratoperatórios
Recomendação 13
Em pacientes submetidos a alguimas formas de cirurgia ortopédica e abdominal, o tratamento intraoperatório com fluidos intravenosos para alcançar um valor ótimo de volume sistólico deve ser usado quando possível pois pode reduzir as taxas de complicações posoperatórias e a duração da hospitalização.
Cirurgia Ortopédica: Evidência nível 1b*
Cirurgia abdominal : Evidência nível 1a*
Recomendação 14
Paciente se submetendo a grande cirurgia abdominal não eletiva ou cirurgia ortopédica deve receber fluidos intravenos para alcança ótimos valores de volume sistólico durante as primeiras oito horas depois da cirurgia. Isto pode ser suplemnentado por infusão de baixa dose de dopexamine . Evidência nível 1b*

Fluido pospoperatório, e manuseio niutricional
Recomendação 15
Detalhes da administração de fluidos devem ser claramente registrados e facilmente acessíveis.
Evidência nível 5*
Recomendação 16
Quando pacientes deixam a sala de operação para a recuperação, a unidade intyermediária ou a UTI o seu estado de volume deve ser avaliado. O volume e o tipo de fluido dado peroioperatório deve ser revisto e comparado com as perdas fluidas na SO incluindo urina e perdas insensíveis.
Recomendação 17
Em pacientes que estão euvolêmicos e hemodinamicamente estável, um retorno a administração de fluido oral deve ser alcançada logo que possível.
Recomendação 18
Em pacientes que requeram manutençaõ contínua de fluidos IV, estes devem ser pobres de sódio e de volume bastante baixo até que tenha retorno do seu sódio e do balnaço líquido no período perioperatório para zero. Quando isso for alcançado o volume e o contéudo de fluido IV devem ser aqueles requeridos para manutenção diária e reposição de perdas adicionais previstas.
Recomendação 19
O status hemodinâmico e de fluidos dos pacientes que falham em excretar a carga perioperátória de sódio, e especialmente aqueles com concentração urinária de sódio < 20mmol/L. devem ser revistos.
Evidência nívels para recomendações 16,17,18 & 19: 1b*
Recomendação 20
Em pacientes de alto risco submetidos a grande cirurgias abdominais, o tratamento posoperatório com fluidos intravenosos e baixas doses de dopexamina deve ser considerado no sentido de alcançar o valor prederteminado para liberação de oxigenação sistêmica, pois isso pode reduzir a complicações posoperatórias e a permanência hospitalar.
Evidência nível 1b* Recomendação 21
Em pacientes que estão edematosos, hipovolêmicos devem ser tratados, seguidos por um balanço negativo persistente e gradual de sódio baseado na concentração urinária de sódio ou excreção. O potássio plasmático deve ser monitorado e quando necessário a ingesta dele ajustada.
Evidência nível 1b*
Recomendação 22
Pacientes nutricionalmente depletados necessitam cuidadosa realimentação oral, enteral ou parenteral, com suplementos alimentares com potássio, fosfato e tiamina. Geralemnete, e particularmente se houver edema, esta alimentação deve ser reduzida em água e sódio . Embora a síndrome da realimentação seja um risco, uma nutrição melhorada ajudará a restaurar a distribuição normal de sódio, potássio e água entre os espaços intra e extra-celulares.
Evidência nível 5*
Recomendação 23
Pacientes cirúrgicos devem protegidos nutricionalmente e o Guideline da NICE para suporte nutricional perioperatório adotado. Cuidado deve ser tomado para reduzir os risco da síndrome da realimentação.
Evidência nível 5*
Manutenção de fluidos na lesão renal aguda
Recomendação 24
Baseado em evidências correntes , higher molecular weight
hydroxyethyl starch (hetastarch and pentastarch MW
>200 kDa) hidroxietil amido devem ser evitados em pacientes com sepse severa devido ao risco aumentado de lesão renal aguda.
Evidence level 1b
Recomendação 25
Higher molecular weight hydroxyethyl starch (hetastarch and pentastarch MW >200 kDa) hidroxietil amido deve ser evitado em doadores de rins com morte enecefálica devido a reportagens de lesões osmóticas parecidas semelhantes a nefrosis.
Evidência nível 2b
Recomendação 26
Solução eletrolíticas balanceadas contendo potássio podem ser usadas cautelosamente em pacientes com lesão renal aguda monitorados bem de perto nas Unidades intermediárias ou UTIs, preferencialmente a sol. Salina 0,9%. Se a água livre for necessária, dextrose 5% ou dextrose-salina deve ser usada. Pacientes que desenvolvem hipercalemia ou lesão renal aguda progressiva devem ser trocados para soluções de cristalóides que não contenham potássio, tais como sol.salina 0,45% ou dextrose 4%/0,18% sol.salina.
Ringer lactato versus 0.9% sol. salina para pacientes com lesão renal aguda: Evidência
nível 1b*
Recomendação 27
Em pacientes com lesão renal aguda, o balanço de fluidos deve ser observado de perto e a sobrevarga líquida evitada. Em paciente que mostram sinais de sobrecarga líquida refratária, terapia de substituição renal deve ser considerada cedo para mobilisar o edema intersticial e corrigir as anormalidades eletrolíticas e ácido-básicas extracelulares.
Evidênce nível 5*
Recomendação 28
Pacientes em risco de desenvolver lesão renal aguda secundraiamenete a rabdomiólise devem receber ressucitação agressiva de fluidos com solução cristalóide isotônica para corrigir a hipovolemia. Há evidência insuficiente para recomendar a composição do cristalóide..
Evidence level 5*

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Traqueostomia

Vídeo de paciente de 68 anos, sexo masculino, com sequela neurológica e infecção respiratória, em ventilação mecânica e entubação orotraqueal prolongada. Equipe Médica: Cirurgiões - Raimundo Júnior, Nicanor Barreto. Anestesista - João Matos, Instrumentadora - Nina.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Estudante de medicina



É bastante estimulante o contato com o estudante de medicina. Com ele vemos o quanto sabemos e o quanto não sabemos. Além de nos lembrar quanto encantador é a medicina!